sábado, 19 de março de 2011

GOTHE CROMO GOL

Quantos tem a oportunidade de escrever a história do futebol de Mesa, sem dar ao menos um único rabisco ? Quantos podem reunir numa série como o GOTHE CROMO GOL um conjunto de notáveis botonistas, alguns repletos de títulos e outros simplesmente repletos de histórias ? Quantos Web-leitores de tantos blogs e sites podem acessá-los reunidos num único lugar ? O agronomo Robson Betemps Bauer, 34 anos e nascido em 27 de agosto de 1976 em Pelotas, jogador repleto de histórias e títulos, ao enviar a nossa redação seu texto e sua foto para a nossa série, escreveu ao final, " Abraço Gothe, obrigado pelo convite e privilégio de fazer parte deste rol de personalidades ". Aqui entre nós, Editor e internautas é que são gratos pelo Robson dividir um pouco do tanto que já viveu no esporte.  

Panelinhas

Minha paixão pelo esporte começou cedo, ainda morando em Pelotas. Como a maioria das crianças que começam jogar botão na vida, comprávamos aqueles times de panelinha (botões de plástico que vem com goleiro, trave e bolinha) e jogávamos as tardes inteiras nos estrelões, cheio de talco para que os botões deslizassem mais.  Os goleiros, fazíamos de caixa de fósforos com areia dentro. Por fora, recortávamos os escudos dos times da revista placar e aplicávamos juntamente com golas de camisa e patrocínio desenhados a caneta. Até competição de goleiro mais bonito existia.

Puxadores

À medida que fui crescendo, residindo em Santa Vitória, ainda nos estrelões, já tínhamos os bons e velhos puxadores (cada um de um pêlo), alguns comprados, outros trocados. Fazíamos mercado de atletas.

- “Ahhh, este aqui é bom, troco por no mínimo 3 botões”.

Cheguei a fazer botões, derretendo plástico e moldando nas tampas de fermento para bolo. Fazíamos campeonatos onde a premiação eram medalhas que um amigo “pegava emprestado” de seu pai.  Medalhas estas com inscrições no verso, das conquistas de basquete de seu pai. Mas isso não era problema, pois com etiquetas de preço, compradas em livraria, colocávamos o nome dos torneios que fazíamos.

Lembro que colocávamos a mesa no chão, na entrada da casa de outro grande amigo, Parraro (Marcelo Quadros). Cada vez que alguém chegava era aquela zona, levanta mesa, arredam os botões reservas, um vai “prum” lado, outro sobe na mesa...

Até que um dia aquele estrelão perdeu o encanto. Foi quando um de nossos amigos ganhou de seus pais uma mesa maior, feita de madeira e com goleiras de redinha.

- “Báááááhhhhhh... que loucura !!!!!

- Foi o máximo.
 
A fome de jogar era tanta que sem ao menos combinar com ele, ia para sua casa a fim de convidá-lo para jogar na sua própria mesa. E quando ele não estava, ficava esperando na porta até ele chegar. Para mim aquela mesa era um sonho, deixava de jogar bola para jogar botão.

           Certa vez, armamos um grande campeonato. Convidamos vários amigos para uma tarde de sábado. Fizemos a famosa vaquinha para comprar um troféu para o grande campeão.

 Jogo vai, jogo vem e o dono da casa foi para a final. Mãe e tia do dono da mesa vendo o jogo, mas ele acabou perdendo. Virou num berreiro só. Para acalmar o dono da mesa, sua mãe comprou outro troféu para dar a ele.

Imagina só isso. Para mim, aquele gesto foi uma desilusão em relação a merecimento. Ou tu merece ou não merece e pronto.

O encontro com o futebol de mesa da atualidade

Passado um tempo, já em 1990, a turma de amigos combinava de se encontrar na praça central da cidade para conversar, andar de skate, bicicleta, etc.. quando passaram  amigos de futebol de salão, Cristiano ( Gute ) e Saulo Orcina ( Bebé ), cada um com uma caixinha embaixo do braço. Perguntei do que se tratava. Disse-me que eram botões e que jogavam numa associação na esquina da praça. Combinamos de na próxima vez irmos juntos para ver como era. Tinha na cabeça aquela “grande” mesa em que fazíamos os torneios com a gurizada. Talvez seja a metade da mesa que jogamos hoje.

No tal dia marcado fui visitar a então ASFM ( Associação Santavitoriense de Futebol de Mesa ). Chegando lá foi como despertar leões adormecidos e famintos, só que este alimento era jogar botão novamente naquelas mesas sim, agora enormes de verdade !!!!!!!!!

Fiquei quase louco, que coisa linda, que mesas, lisas, bem cuidadas, verdadeiros tesouros ali armazenados!!!

Os botões deslizavam sem fazer muita força, botões sem nenhum arranhão em caixinhas sob medida, a bolinha tanto levantava quanto não sem que fosse necessário virá-la, os botões uniformes, que loucura !!!!!!!!!!

Fiquei impressionado e ao mesmo tempo mais apaixonado pelo esporte. Logo comecei a me informar sobre como era jogado, como faria para conseguir aqueles botões e principalmente, como poderia ir jogar na associação. Cheguei em casa e fui logo pedindo ao meu pai:

- “Pai, mãe, quero jogar botão, mas agora “profissional” ( mas ahhhh ).

Informei-me certinho onde comprar em Pelotas. Numa das viagens do pai a Pelotas, encomendou meu time num tradicional artesão. Passado mais uns dias, o pai finalmente chegou em casa com meus botões.

- Baahhhh........que time, que beleza de botões, todos iguais, a camada de cima, branco, a do meio vermelha e a de baixo branca!

- Que maravilha eram meus botões.

- A primeira noite quase não dormi com eles empilhados na cabeceira da cama, ainda dentro do saquinho plástico.

Comecei a jogar com aqueles brutalhões de quase 1 cm de altura. Mas eram perfeitos para mim. Não precisava mais nada, só jogar.

Com o passar do tempo, fui me interessando pelos tipos de botões dos outros associados. Foi então que a ASFM promoveu um torneio chamado Mergulhão. Existiam times para vender e acabei gostando de um mais baratinho. Pedi sugestões dos mais experientes da associação na época, Guido e Edison Rodrigues, sobre a qualidade. Lembro que me disseram, são bons, são melhores que os que tu tem hoje.

- Claro que eram melhores, acho que pensando bem, não existiam piores que os meus. Feito de forma artesanal, pouco aprimoramento.

- Não interessa, foi meu primeiro time.

Comecei a incomodar os mais antigos perguntando sobre tudo, pois para mim, tudo parecia mágico, porém obscuro. Eram vários jogadores, mas dois em especial, me davam uma atenção maior, Edison e Guido.

Primeiro Torneio fora de Santa Vitória

Logo em seguida, fomos a Pelotas num torneio intermunicipal, chamado Circulão (torneio de aniversário do COP).

- Que nervosismo, que adrenalina!

- Que mágico!

 Várias pessoas com seus uniformes, cada um representando sua associação, sua cidade, enfim, representando também seus amigos e colegas que haviam ficado em suas cidades.

- Pensa numa vara verde... era eu tremendo antes mesmo de começar a competição.

Guido e Edison me levaram neste torneio ainda em 1990, ano que havia começado a jogar. Com o início do torneio, fiquei mais tranqüilo e comecei a aproveitar mais a experiência.

Fui me arrastando pelas fases e chegamos todos a semifinal, juntamente com nada mais nada menos que Nilmar.

- Cara, quando descobri que já tinha um troféu garantido, aquilo virou um paraíso, não cabia dentro de mim de tanta felicidade. Em resumo, Guido e Edison fizeram a final onde Guido ganhou e nas penalidades fiquei na terceira posição.

- Ficamos com as três primeiras colocações, que fantástico!

- Chegamos em Santa Vitória nos sentindo, eu pelo menos,  Campeões  Mundiais !!!!!!!!!

- Que bárbaro!

A inseparável turma

                Com o passar dos treinos, aqueles amigos que haviam me apresentado o futmesa, iam desistindo e parando de jogar. Foi neste momento que começamos a formar um quarteto quase que irmão dá para se dizer. Robson, Morão (Moisés), Claiton e Cídio. Este último era o mais velho e o pior de todos nós, o mais bagunceiro.

- Saudades amigos !

Fazíamos torneios durante o ano. Entre nós mesmos. O treino começava sério, mas como o passar do tempo começavam as sacanagens. Volta e meia virava uma bagunça que não tinha cabimento (sempre quando não estava o Guido e o Edison na ASFM, pois o xixi comia frouxo!!! )

Resolvíamos para ter uma atenção maior e o treino valer a pena, comprar caixas de bombons e dividíamos para o primeiro, segundo e terceiro colocado.

- Era ruim ficar sem bombom que nem te conto !!!!!!

Aí o bicho pegava e os treinos ficavam proveitosos.

Nas férias, a maioria da turma migrava para as praias. Ficávamos com a chave da ASFM e, juntamente com o Morão, fazíamos 3 turnos de treino. Manhã, tarde e noite. Treinamos exaustivamente. Tudo que era coisa, chutes fáceis, chutes quase que impossíveis, passes, cavadas, etc. Esses treinos me deram a base que tenho até hoje.

Bem no começo, jogávamos e chutávamos de ficha, mas logo em seguida, migramos para apenas chutar de régua. O próximo passo, jogar e chutar de régua.

Foi o início de uma longa história que difundiu a régua por todo o RS e a ASFM iniciou uma fase de conquistas inimagináveis.

Viagens da turma

Todas tinham uma diversão.

Numa oportunidade, fomos a Rio Grande no fusca do Cídio. Levamos garrafas de plástico com água, potes com sanduíches, etc. Tava um calor de matar.

Na ida começou aquele lanche básico. Vai sanduíche para frente, água para trás...

Até que numa dessas, o Claitinho, pediu a água e ao passar, “sem querer“, apertei a garrafa e dei um banho nele.

- Pronto, começou a zona.

Ele abriu outra garrafa e despejou em mim, sobrou até pro Cídio que estava dirigindo.

Tudo isso dentro do carro. 

- Viajamos um bom pedaço da viagem, só de cueca com as roupas de jogo para fora para que secassem.

O Cídio é uma figura.

- Acham que ele ficou brabo??? Que nada, se finava de tanto rir.

Mas quando achamos que já tinha acontecido tudo vinha mais. Aquele calorão trouxe uma chuva em Rio Grande que inundou a maioria das ruas e o fusca tinha algumas... digamos... perfurações no assoalho, para não dizer crateras... 

Lá pelas tantas, tinha mais água dentro do fusca que na rua.

Desfilamos pela cidade baldeando a água do fusca.

              - Acham que já aconteceu tudo?

             No retorno a Santa Vitória, no domingo, bem no meio do caminho, logo passando a reserva do Taim, o velho e bom fusca “deu os doces” e estragou bem no paradouro Ipiranga. Naquela época celular era coisa pra rico. Mandamos um recado para Santa Vitória para um funcionário do Cídio vir nos buscar.

- Mas pensem, o que 4 crianças (porque o Cídio também era uma ) fazem para esperar?

- Acham que ficou tudo calmo?

O Claitinho e o Morão começaram a se dar tapas de brinquedo.

- Só que sabe né, começam numa força e vai aumentando.

O pai sempre dizia, brinquedo de mão dá rompimento de... bom deixa pra lá.

A coisa ficou tão violenta, mas tudo na brincadeira, que um carro chegou a parar na estrada para separar o que achava ser uma briga.

E o Cídio, o mais velho, pai de um casal de filhos na época ria que se matava e ainda dizia:

- “Quem toca na minha mão toca na cara do outro”, atiçando ainda mais.

            Noutra, fomos para Livramento, nesta também o Guido não estava.

           Como o fusca não tinha condições, o pai do Claitinho emprestou seu carro. Cídio pegou o carro, abasteceu e começou a buscar um por um. Eu como mais metido fiquei na frente. O último a ser recolhido foi o Claitinho.

Na saída sua mãe começou com as recomendações de não esquecer de tomar banho, de trocar a cueca etc..

- Pra quê, aquilo foi motivo de zoação até Livramento, e o Claitinho brabo com sua mãe e conosco, tapava os olhos do Cídio enquanto dirigia para incomodar.

Fomos para o hotel, num quarto com dois beliches. Estava saindo do banho, só de toalha e escutamos vozes de mulheres no corredor.

Pronto, a gurizada toda para a porta.

               - E o que acontece?

              - Me empurram para o corredor sem toalha e os  três segurando a porta para mim não entrar. 

- Beleza né, mulherada, eu peladão.... se fosse só isso.

Mas atrás, vinham os 3 maridos. Em resumo, dei um encontrão na porta que derrubei os três.

               Trancamos a porta a chave e pulamos para os beliches. 

Os caras começaram a chutar a porta, e gritar:

- Vou te pegar, seu isso, seu aquilo.

- Eu, o Morão e o Claitinho, assustados, tapamos a cabeça com cobertor e o Cídio, se contorcia de tanto rir. Depois de um tempo, cansaram e foram embora.

Nesta noite saímos para jantar numa lanchonete. 

Tava tudo numa boa, quando peguei o tubo de catchup.

O Claitinho para perturbar, pegou na parte de cima do catchup e disse que era dele, puxa pra cá, puxa pra lá, tive a “brilhante idéia” de mirar nele e apertar..... só que errei e ficou um risco de uns três palmos na parede. 

O Cídio chorava e se babava de tanto rir, e nós riamos do Cídio e da situação. 

Ao sair tivemos que pagar a limpeza da parede.

Não bastando isso, no almoço do outro dia, fomos em um restaurante perto desta lanchonete. Na saída, escondemos o boné do Claitinho. Ele ficou louco da vida. O Cídio esperava o sinal abrir bem na esquina da lanchonete da noite anterior (por total coincidência) quando o Claitinho descobriu que o boné estava comigo e começou a soquear todos dentro do carro.

Peguei o boné e atirei pela janela.

O Cídio que não gostava disso, só andou um pouco para frente e pronto, passou por cima do boné.

O Claitinho saiu pela janela, para pegá-lo. Neste instante o sinal abriu e o Cídio arrancou o carro.

Com isso, o Claitinho ficou a pé e começou a correr atrás do carro gritando igual a um louco, passando na frente da lanchonete onde seu dono, aquele que cobrou o catchup, estava na calçada olhando estarrecido. Acho que ele fechou para férias naquele dia para descansar um pouco.

Treinos com a fera

Foi passando o tempo, e fui chegando pro lado do mestre Guido. Mestre em todos os sentidos, dentro e fora da mesa, pois se continuássemos daquele jeito iríamos ser presos em seguida.

Treinava com o Guido quase que diariamente. Na época em que se arrumavam os botões em cada recuo para o goleiro chanfrado ou bola para linha de fundo, treinávamos sem arrumar para aumentar a dificuldade de cobertura e cavadas. Tempo muito bom.

Uma vez, para ter idéia da vontade de jogar, o Guido fazendo plantão no final de semana, levamos a mesa para o trabalho e jogamos toda a tarde. Até que ao tentar um chute, quebrei a régua que chutava. Fomos para a casa do Guido e enquanto o cara não fez uma igual, não descansou. Realmente um abnegado e apaixonado pelo que faz e com quem anda.

Uma outra questão aprendida com este ícone, foi anotar os jogos que fazia, onde, qual campeonato, quem fez os gols, etc. Com isso, hoje consigo reunir todos meus jogos em exccel, onde faço planilhas estatísticas por competição, por ano, etc.  Um acervo muito rico de informações que também devo a ele.

Mesa em casa

Um dia pedi ao Guido que fizesse uma mesa para colocar na minha casa, a fim de treinar chutes e aproveitar que meu mano, Gelson Bauer, estava começando a jogar também.  Foi uma etapa muito legal, pois jogava bastante com meu irmão e com nosso pai.

Não é que o cara fez e até hoje não quer receber pelo seu trabalho.

Paixão pelos lisos

Já tínhamos ido a Brasileiros onde pudemos acompanhar um pouco dos jogos de liso. Ficamos maravilhados só em olhar aquela loucura de botão, aonde não existe cobertura, etc. Pedi que o Guido fizesse um time de liso do Xavante para mim. Me respondeu:

-“Mas cara, eu não faço botões !!!”.

-“Eu sei, mas faça como puder”.

Dito e feito, pegou seus acrílicos, colou uma chapa na outra, pegou a serra corta copos com a dimensão máxima do tamanho de botões ( única que possuía na época ) e fez.

Beleza, ficou redondinho pelo menos.

- Tá, mas agora a inclinação, o ângulo, nos perguntamos?

Complicou.

Foi para o esmeril, desbastou dando caída, poliu e pronto. Tava feito. Legal, time feito, só faltava estrear.

Ainda em 1997, o Guido promoveu um torneio de férias ao qual somente organizaria.  Solicitei a ele para jogar de liso contra a turma de cavado, mas que precisaria jogar somente na mesa que escorregava bem os lisos. Disse-me que por ele não teria problema, mas teria que ter consenso dos demais. Beleza, até vibraram.

Começa o campeonato, jogo vai, jogo vem.. vai acostumando, perde uma, ganha outra e assim vai... de fase em fase. 

- Engraçado era quando pedia ao gol e me questionavam pelo grau do botão para arrumar o goleiro, e eu respondia:

- “ Olha, é de 8 a 25, depende do lado que bater na bola !!!!”

Resultado final, acabei ganhando o torneio e me apaixonando pela modalidade.

Amadurecimento

Com o passar do tempo, fui amadurecendo como pessoa e jogador. Paramos com aquelas brincadeiras de criança de 12-13 anos, que nem cabe para esta idade também, mas tudo bem. Passei no vestibular para Agronomia e tive que residir em Pelotas, minha terra natal.

Os jogos aconteciam durante a semana e nos sábados. Disponibilizaram-me jogar apenas nos sábado, acumulando os jogos de duas, até três semanas. Jogava cerca de oito, nove partidas num dia.

A decisão

Porém, por questões de trabalhos na faculdade e até financeiramente, começou a ficar complicado de viajar a Pelotas. Por um certo período ainda consegui pois um time de futsal do Chui, pagava minhas passagens para jogar o citadino. Mas com o término do campeonato, ficou mais difícil. Tinha chegado a conclusão de que teria que abandonar, ou me distanciar por um bom tempo do certame do futebol de mesa. Foi aí que de uma forma extremamente humana e até exagerada, pois acho que não merecia tal privilégio, que toda ASFM, capitaneada pelo Guido, decidiu que eu seria o primeiro lugar do ranking independente de competir ou não, me credenciando para jogar todos os campeonatos do circuito estadual e nacional. Imagina o quão agradecido fiquei. Foi uma demonstração de carinho e reconhecimento que nunca tinha visto.

O retorno já nos lisos


               Dois dos motivos estava interligados.

A saudade de reencontrar velhos amigos e voltar a praticar o futmesa, minha paixão.

Após 10 anos parados em função de compromissos profissionais, residindo em cidades que não é jogado a nossa regra, a paixão pelo esporte e o calor dos bons e velhos amigos estavam fazendo falta.

O outro grande motivo, também de jogar na modalidade de lisos era em função do que meu pai, que sempre me dizia:

- “Tens que voltar nos lisos, pois é algo novo e aparentemente desconhecido para ti ! “
Em 2010 fui morar em Lajeado e descobri através dos sites que seria realizado um campeonato na festa da uva em Caxias do Sul. Deixei um recado no site da AFM e prontamente, o amigo Daniel Pizzamiglio respondeu que poderia jogar sem problemas. Foi o que fiz.

Na oportunidade, conversei com toda a turma e me convidaram para fazer parte do quadro de sócios, o que me deixou muito feliz, pois além de voltar a jogar, jogaria liso que sempre tive vontade.

Todos de Caxias são fora de série e me acolheram muito bem.

Obrigado galera de Caxias pois vocês me incentivaram ainda mais para voltar a jogar.

Grande turma.  Devo também a vocês. Obrigado de coração.

Em 2010 estava preparado para jogar o Brasileiro de Lisos, mas por força do destino, meu MELHOR AMIGO e principal incentivador juntamente com minha mãe e meu irmão, MEU PAI, acabou falecendo em função de complicações devido a um câncer contra a qual lutava há dois anos.

A maior dor e o maior vazio que senti nos meus 34 anos de vida.

Neste momento me seca a garganta e acho que perco um pouco do sentido das palavras. Creio que por força de meu querido pai, acompanhado de muita sorte, tenho a oportunidade de disputar duas competições de liso - o Torneio Início em Caxias e o Estadual por Equipes.

Mesmo não estando muito cotado para chegar as finais, nem muito convencido e confiante disso, acabo sagrando-me campeão em ambos, este segundo com ajuda dos meus amigos de Santa Vitória.

Acho que no mínimo, meu pai e minha família, estão orgulhosos de mim neste momento, pois penso sempre neles em qualquer lugar que estou.

Sigo tentando fazer o que sempre meus pais me ensinaram - viver a vida, fazer o que gosto, fazer amigos e cultivá-los, fazer o bem e sendo íntegro, pois somente assim as coisas de nossas vidas possuem valor pleno.

A emoção ainda existe, acho que é a paixão pelo esporte e pela vida, enquanto estiver sentindo isso espero seguir jogando e fazendo o que mais gosto.

              Agradeço em especial minha esposa, Luciana, e meu filho Renan, por me apoiarem incondicionalmente neste esporte.

* foto cortesia by Robson Bauer

Confira no LANCE DE DOMINGO, como segue a homenagem a Nilson Levien Mews incorporando um novo viés diante das últimas novidades, como uma iniciativa alterou por completo a consciência do meio botonístico mostrando que o Futmesa tem força para ir além das mesas. Confira também os já inscritos para o aniversário de 239 anos de Porto Alegre, todas as novidades do Futmesa e do Futebol, e muito mais.  Sobre a Copa Tributo Nilson Levien Mews, leia também nota no topo de nossa barra lateral.

17 comentários:

Guido - Maletas para Futebol de Mesa disse...

Desculpem-me mas tenho que me alongar desta vez.
São raras essas oportunidades - únicas talvez...
Não sei se é o anão besuntado que o Cristian Costa afirma ter visto - baixinho ele é!
Não sei se é a lenda que o Caco jura ter visto - ele e o João “Caquinho” - neste fim de semana em Caxias. Lendas fazem parte do imaginário - e esse é real.
Diria mágico, pois faz coisas que nos encantam e que não acreditamos seja possível - não, isso é até ingênuo!
É um gênio...!
Olha, talvez estejamos nos aproximando da verdade. Não daqueles gênios que o Caco e o Cristian juram existir - aqueles que saem de lâmpadas encantadas.
Esse não sai de lâmpada nenhuma. Veio ao mundo como todos nós. Nasceu pelado e já gritando. Juro que não era “a gol”, apesar de não ter presenciado. Até não duvido que fosse pela vocação e o dom que ostenta. Mas são raras as vezes que o vi vibrar num tom acima do que o normal. Não seria nessa hora solene que fugiria ao seu padrão.
Então do que estamos falando?
Estamos falando nada mais nada menos do que um “fora de série”, um botonista muito acima da média. Alguém que já conquistou, em tenra idade, todos os títulos da modalidade que praticava - o cavado.
Começou fazendo barulho, muito cedo. Em 1990, com apenas 14 anos, em seu primeiro ano de Associação disputou o Circulão em Pelotas e conseguiu um magnífico terceiro lugar, deixando o excelente Nilmar em 4º.
Em 1992, com 16 anos, conquistou o primeiro título estadual de Santa Vitória - Campeão Estadual Junior.
Em 1994, com 18 anos, foi Campeão Estadual Especial.
Em 1996, com 20 anos, foi Campeão da Taça RS. No mesmo ano sagrou-se Campeão Estadual por Equipes.
Em 1997, com 21 anos, ganhou o Campeonato Brasileiro e o Sul-Brasileiro. De quebra, conquistou o Bi-Campeonato Estadual por Equipes.
Em 1998, com 22 anos, foi Bi-Campeão Brasileiro e Bi-Campeão Estadual Especial.
Em 1999, com 23 anos, conquistou seu último título antes de se dedicar à vida pessoal - Tri-Campeão Estadual por Equipes.
Tenho ou não tenho razão quando falo dessa figura?
Acima de suas qualidades técnicas inquestionáveis, no entanto, está o seu espírito afável, cortês, cativante. Jamais ouvi qualquer queixa a seu respeito (só do Claitinho e do Bombeiro).
Robson foi o único que vi tirar todos os botões da caixinha do João Carlos Custódio - só para incomodar - e ele só rir... Quem conheceu o João Carlos pode imaginar a cena!
A sua técnica é tão exuberante que em 1998, ocupado com os afazeres da Faculdade ele não tinha tempo nem de respirar. Teve o Estadual em Pelotas e ele foi representando a Associação que, trôpega, já cambaleava em seu inferno astral. Na véspera tirou o pó da “gurizada” e foi bater uma bolinha com o Nilson - seu primo - no COP. No outro dia ganhou o Estadual! Sem treino, sem nada... E olha que o nosso Estadual só tem fera, como todos sabem.
Assim é o Robson.
Com seu carisma animou o Umberto que reativou a Associação.
E ele já andava aprontando por aí. Num torneio de aniversário da Pelotense fez a final com o Vinícius e ganhou - no cavado. Há poucos dias ganhou o Torneio Início (aberto) da Associação Caxias - no liso.
No último fim de semana, foi Campeão Estadual por Equipes, novamente no liso.
Tenho um sonho que é ver um gaúcho campeão dessa modalidade. Não sei o que Deus nos reserva. Se verei essa conquista - ou não.
De qualquer maneira, já tenho muito a agradecer a Êle.
- Me proporcionou conhecer, admirar, jogar junto e ter um filho do coração!
Se o Junior disse que tenho estrela, devo dizer a ele que o brilho vem de um ser iluminado que há anos convive comigo.
Ao Caco e ao Cristian eu afirmo, agora com certeza: estamos vendo sim, uma lenda! Mas essa é de carne e osso, tem nome e sobrenome - Robson Betemps Bauer.

Vinicius disse...

Gostaria de escrever algumas palavras, mas é difícil acrescentar algo alem do que o Guido já falou, pois o Robson realmente é tudo isto que esta escrito e mais alguma coisa ainda, tanto dentro quanto fora da mesa.
Só me resta agradecer a oportunidade de jogar ao seu lado e ter a HONRA de ser seu amigo.
OBRIGADO POR EXISTIR CAMPEÃO!!!!

Maurício disse...

Robson esta homenagem é justíssima, pois tu és um verdadeiro campeão... Tenho muito orgulho de ser teu amigo e de fazer parte da tua história desde os tempos em que começamos até os dias atuais onde voltamos nos encontrar.
Robson sei da importância do título que conquistaste em Caxias(torneio inicio) e me senti muito honrrado de entregar o troféu pra ti meu guri... É isso aí meu guri continues sempre assim seguindo tua trajetória de CAMPEÃO sempre com muita humildade e respeito, pois isso faz toda a diferença entre os CAMPEÕES!!!

Um grande abraço do teu amigo Chambinho!!!

Pedro C Hallal disse...

Acima de tudo o Róbson é xavante... belo texto.
Um abraço, Pedrinho

Unknown disse...

O Robson tá na categoria dos duendes do esporte,hehe.Lenda viva como o Guido e poucos.Mas não fica com inveja alemão porque o gothegol já é uma lenda do futebol de mesa na internet.Nada será como antes.E eu que sou viciado em botão na internet e leio tudo te digo que tu puxou a turma e agora alguns atualizam todos os dias o que é bom pra nós.Que bom ter o fantástico Robson na galeria,eternizado.O Robson é um daqueles exemplos a serem seguidos pelas novas gerações.Daqui a dezenas de anos quando a gente for ver notícia por holograma alguém vai dizer que um alemão louco que atualizava todos os dias uma coisa que se chamava blog prestou um baita serviço aos apaixonados do futebol de mesa na internet.Já to esperando a próxima figurinha,quem vai ser?Vocês todos estão de parabéns.

LUÍS FELIPE LOBATO disse...

Grande amigo Robson, parabéns pela homenagem, quero apenas destacar que Robson em 1995 venceu o 6º Lagoão, alias Robson faz parte de um seleto grupo que disputou praticamente todas as edições do Lagoão.
Valeu Robson, um grande abraço.

Daniel disse...

Belo texto amigo Robson, isto é o que encanta o nosso futmesa, as estorias de vida dos botonistas.
E é lindo quando se vê uma manifestação como a do mestre Guido, mostrando o orgulho que tem de voçê, pois sentimento este,sabemos ser de pai para filho . Meus parabéns pricipalmente pelo homem e pai de familia que te tornaste.
Voçê é daqueles poucos que podemos chamar de CAMPEÃO, Pois tens comportamento de campeão com uma incontestavel humildade, respeito por todas as pessoas.
Que aquele cara lá continue a iluminar o teu caminho, e te amparar sempre que tu precisares.
Um grande abraço de um botonista que muito te admira.

Dani.

Anônimo disse...

Baaa Robson, ler esse texto foi muito bom e ao mesmo tempo difícil...........Caramba, tudo voltou a lembrança. Os treinos de 3 turnos do dia no calor do verão santa-vitoriense, nós passávamos praticamente o dia inteiro em cima de uma mesa. As viagens......que coisa maravilhosa de lembrar!! Nós éramos uns piás e uns pivetes.......em São Lourenço, no lagoão (um de tantos que fomos), o pessoal do hotel disse que iria nos expulsar, que vergonha. Aquela época foi sem dúvida, a melhor época de todas, não me lembro de haver outra melhor. O Guido e o Cidio (Nei!!), nossos “pais de plantão” sempre nos guiaram muito bem, e sempre digo que aquele convívio com vocês (sim porque passávamos mais tempo juntos que com nossas proporias famílias “de sangue”) ajudou muito a construir o que sou hoje. Foi ótimo ler teu texto e relembrar de tudo, mas ao mesmo tempo foi muito difícil relembrar que “acabou”. Realmente devo muito a vocês todos por ter me proporcionado aqueles anos de tantas alegrias, brincadeiras e muito aprendizado, técnico e pessoal. Sempre fico emocionado e o nó na garganta se instala quando me lembro de tudo aquilo que fizemos juntos.
Quanto ao Robson botonista, nunca vi nada igual. Técnica, precisão e visão de jogo, ele sempre estava uma jogada na frente........as vezes nós até perguntávamos “tá o que tu ta querendo armar aqui” quando ele começava e cercar a bolinha no nosso campo de defesa. Aquele centroavante dele, liso (de repente já vinha dai e essa paixão atual pelos lisos), número 21 se não me engano, como incomodava a nossa defesa aquele liso, sempre fechando os malditos “porquinhos”. Quando notávamos o que ele queria fazer, normalmente já era tarde. Jogo com o Robson, se tu quisesse ao menos empatar, não podia errar nunca. A lista de coisas que o Robson ganhou nos cavados é algo inigualável, realmente uma epopéia!
Robson, eu só tenho a agradecer, como botonista, por tudo aquilo que me ensinaste e todos os títulos que trouxeste para a nossa eterna Associação (acho que, mesmo morando nas mais diversas cidades, nenhum de nós nunca jogou por outra, lembro que quando fui morar em Poa recebi convites do caixeiros, da riocel, do cbpa....mas pensava, e nos campeonatos vou jogar contra meus irmãos? Nunca!). Como pessoa, te agradeço por tudo que convivemos juntos e os ensinamentos que recebemos dos “xerifes” Cidio e Guido e que trocamos entre nós todos.
Lendo teu texto confirmei o que já sabia. Não fomos parceiros, pois parceiros são aqueles que lembramos na convivência. Quando ainda nos lembramos das pessoas com tantos detalhes e carinho de coisas que aconteceram ha tanto tempo, a palavra parceiro da lugar a AMIGO!
Espero te reencontrar em breve
Forte abraço

Carlos Kuhn disse...

Justa homenagem. Talvez tudo já tenha sido dito, mas vamos lá...

Sempre ouvi grandes elogios sobre este jovem CAMPEÃO.
Em junho/2010 tive a oportunidade de conviver e jogar pela 1ª vêz contra esta verdadeira lenda viva, nos Jogos Abertos de Caxias do Sul.
Ao me despedir (deves lembrar), comentei que parecia conhecê-lo há muito tempo, tal a maneira descontraída e amiga que me tratou.
És um exemplo dentro e fora das mesas.
Meus sinceros parabéns pelo teu relato e um forte abraço deste teu amigo.

Carlos Alberto

ASSOCIAÇÃO RIOGRANDINA FM disse...

Róbson: o maior botonista de todos os tempos, que meus olhos tiveram a felicidade de ver jogar... Campeão de Tudo! Tenho certeza que esta trajetória se repetirá no lisos!!!
1 abraço, meu velho, do teu fã e amigo Alex Degani.

HORACIO ARGENTINO disse...

QUE BOM PODER PARTICIPAR DESTA HOMENAGEM A ESTA MARAVILHOSA PESSAOA E ESTE EXCELENTE JOGADOR DE BOTÃO...CAMPEÃO DE TUDO...TENHO A FELICIDADE DE SER UM DOS PRIMEIROS AMIGOS FORA DO RIO GRANDE DO SUL, APRENDI A ADMIRAR ESTA PESSOA MARAVILHOSA..QUE DEUS TE ABENÇOE HOJE E SEMPRE NA SUA VIDA PARTICULAR E DENTRO DO FUTEBOL DE MESA. ME SINTO MUITO HONRADO EM SER AMIGO DESTA PESSOA MARAVILHOSA, APRENDI MUITO COM ELE, LEMBRO DE UMA VEZ EM SERGIPE, QUE ROBSON ESTAVA MEIO BRIGADO COM O GUIDO E QUE EU FALEI PRA ELE: GANHA O CAMPEONATO QUE TUDO ISSO ACABA, DITO E FEITO ROBSON FOI CAMPEÃO E GUIDO FOI ATÉ ELE ABRAÇA-LO, LEMBRO QUE ELE ESTAVA COM UMA BANDEIRA DO RS E NÃO SE CONTEVE EM LAGRIMAS. LEMBRO TAMBEM DO CAMPEONATO AQUI NO RIO QUE FOI MUITO LEGAL, DEPOIS FOMOS ATÉ AO MARACANÃ, CRISTO REDENTOR, ENTRE OUTROS LUGARES.BEM NÃO VOU ME ALONGAR MUITO POIS TODOS JA SABEM QUE GOSTO MUITO DO POVO DO RS, LOCAL AONDE ME SINTO MUITO BEM, ME SINTO EM CASA E ESTA PESSOA É SÓ MAIS UMA DAS MINHAS INUMERAS AMIZADES QUE FIZ AO LONGO DESTES ANOS DENTRO DO FUTEBOL DE MESA. FICA COM DEUS CAMPEÃO..UM GRANDE ABRAÇO DO TEU AMIGÃO HORACIO JUNIOR E DE TODOS AQUI DA PORTUGUESA DO RIO DE JANEIRO...

Umberto Nunes disse...

O reerguimento da ASFM deve-se acima de tudo a esta figura que, repentinamente, ligou-me fazendo um convite para jogarmos um torneio em Rio grande organizado pelo Alex Degani (outra fera) e amigos, acho que em novembro de 2009. Respondi ao Robson que achava que a caixinha dos botões estava enferrujada, já nem abria mais. Mas joguei com ele, representando sta Vitória, e até nos saímos bem, e foi aí que começou aquela COCEIRA que culminou com a nossa volta ao circuito oficial. Em tudo de bom do futmesa (e fora) o Robson tá envolvido. Abração, Robson.

Unknown disse...

muito bom ler e fazer parte dessa historia,ter a felicidade de ter amigos como vc e os outros citado,passou um filme na minha cabeça lendo essas historias.
parabens por tudo robson e um grande abraço

Unknown disse...

Boa noite, Robson. Não sabia que tinha um amigo de tal grandeza. Uma estrela do futebol de mesa. Fico muito feliz por ti e tua Família e ver as lembranças de todos os teus amigos.Realmente, uma bela história no esporte. Que continues na tua carreira de títulos. Bola prá frente e Saudações Xavantes. Abraço. Cruz.

Diego Guterres disse...

Sou colega de trabalho do Robson, mas, acima de tudo, sou seu amigo. Trata-se de uma grande pessoa, sendo o que ele tem conquistado fruto da alma iluminada que tem. Segue em frente, amigo, e sejas muito feliz! Forte abraço!

Unknown disse...

Boa noite a todos os leitores do GotheGol. Gostaria de parabenizar ao Gothe pela escolha e ao Robson pelas brilhantes palavras. Comento a todos que não conhecem o Robson, e aos que conhecem também, que os depoimentos acima citados revelam e descrevem fielmente essa figura ímpar!!! Uma pessoa de um caráter e um coração inigualável, pessoa esta que contagia e abrilhanta por onde quer que passe! Digo isso com conhecimento de causa, por que Deus me deu a benção de tê-lo como irmão! Gracias meu Deus, e principalmente mile gracias mano, por nos encher de orgulho! Já te disse e volto a te comentar... Tenbho certeza que o pai deve ta todo bobo lá em cima comentando com seus amigos: "Viu, esse aí é o meu guri!!!!" Muito obrigado!!!! Te amo!!!!
Gelson Bauer - Sorriso MT

Robson Betemps Bauer disse...

Pessoal, só tenho que agradecer as palavras de carinho.
Guido, só mesmo um pai fala isto de um filho. Sem contar que a maioria dos campeonatos que mencionou, fui de carona com vc sendo custeado em grande parte delas.
Vinicius e Umberto, obrigado meus amigos. Vcs hoje são os parceiros que todos gostariam de ter.
Dani meu amigo, obrigado pelo habitual carinho.
Chambinho, o amigo Paulista mais gaúcho que conheço. Obrigado meu guri !!!
Penso que seja o Luis Antonio. Obrigado pelas palavras, uma pena não termos nos reencontrado em Caxias, pois seria um prazer jogar com esta fera.
Lobato, é sempre uma honra estar junto dos amigos de São Lourenço, obrigado pelas palavras.
Claitinho e Morão, nosso tempo foi maravilhoso, espero que um dia, se Deus quiser, possamos jogar juntos outra vez. Quem sabe em um campeonato em Pelotas ??? Vamos tentar pois valerá a pena o reencontro.
Grande Kuhn, claro que me lembro. Meu sentimento é o mesmo. Muito bom ter te conhecido.
Alex/ ARFM, obrigado pelas palavras de sempre. Nunca economiza elogios.
Horácio, meu grande amigo carioca. Obrigado pelas palavras. Indiscutivelmente, integrante da mais querida do Brasil. Aprecio muito todos vcs.
Cambá !!!!! Meu amigo Diego. Obrigado pelo habitual carinho deste amigo.
Abraços aos Xavantes, Pedrinho e Cruz, muito obrigado pela pessoa que vcs são comigo.
Meu irmão, não preciso falar mais nada. Obrigado por essa amizade que temos. Obrigado por tudo que fizemos juntos e que se Deus quiser ainda faremos. Te amo demais !!!!

Agradeço novamente ao Gothe pelo privilégio deste convite.

Abração !!!!!!!!