sábado, 2 de abril de 2011

GOTHE CROMO GOL




















Talvez você estranhe ver o Sambaquy assim tão solone (foto), e não com uma camisa de futebol ou sobre uma mesa de botão.

Mas quando "ouvimos" o Sambaquy falar sobre Futmesa, parece mesmo um momento solene. Não que ele seja solene, pois sua "fala" corre ao natural.

Você já leu sobre o Adauto Celso Sambaquy e já conhece muito do que ele escreveu nos vários textos que produziu e que são encontrados em vários sites e blogs da rede, nos recados que envia para todos nós, mas hoje vai conhecer sobretudo o Sambaquy pelo Sambaquy.

Mas vai reparar igualmente que não fala de si, que fala de Futmesa tão somente, e você vai se sentir como se estivesse com ele jogando uma partida de botão, não tenho dúvida. Vai se sentir como se estivesse indo pela primeira vez a Salvador, com ele é claro, como se estivesse fazendo o esporte acontecer, ao seu lado.

Onde começa o Futmesa e termina o Sambaquy ? Ou o inverso ? Agora, quando você for procurá-lo no Google, ele vai estar ao lado de muitas e todas as histórias do esporte já contadas na série GOTHE CROMO GOL. Raramente mesmo aqui, alguém contou a sua história como se apenas estivesse contando a história de como tudo aconteceu, tudo. Deleite-se.

" O amigo Gothe solicitou a minha história, para publicar no GOTHE CROMO GOL, nesse seu Blog maravilhoso que fala do futebol de mesa com propriedade.

Acredito que é muito mais fácil falar do que aconteceu comigo nesses mais de sessenta anos envolvido com o futebol de mesa, do que falar de mim. É claro que são mais de sessenta anos, pois fui apresentado ao futebol de botões em 1947, na casa de um amigo que há muito não encontro. Marco Antonio Barão Vianna foi o responsável por eu me tornar essa pessoa que sou, apaixonado por um esporte que levou muitos anos para ser reconhecido como tal.

De 1947 até 1963, eu fui um praticante do futebol de mesa. Era uma época, em minha cidade, Caxias do Sul, que podíamos visitar os amigos e jogar em suas casas inúmeras partidas. Não havia uma regra padronizada, pois tudo era no mais ou menos isso... Na minha regra isso vale... Posso fazer barreira antes do seu chute? O meu goleiro é maior por que estamos jogando em minha casa, na minha regra... E assim por diante.

Mas, tirando tudo isso, eram sempre agradáveis as manhãs de domingo, pois saiamos para jogar nos diversos bairros da cidade. E as vitórias eram enaltecidas durante a semana inteira.

A partir de 1963, quando iniciei minha carreira no Banco do Brasil, mudei a categoria de praticante para organizador. Tinha de preparar campeonatos, organizar tabelas, convidar pessoas. Mas, estava mais fácil, pois havia uma Federação Riograndense de Futebol de Mesa que abrira as portas para os marmanjos jogarem sem serem chamados de meninos. E nessa Federação, mãe da Regra Gaúcha, jogamos nossos primeiros campeonatos, de forma amadora. Até que, cobrados pelos demais companheiros de labuta, fomos obrigados a criar uma entidade que fosse a organizadora e responsável pelos campeonatos da cidade. 

Criamos a Liga Caxiense de Futebol de Mesa, da qual fui o seu primeiro presidente. Com isso poderíamos participar dos campeonatos estaduais. Isso foi em 1965.

Um dia, passeando com minhas filhas, parei numa banca de revistas e adquiri um exemplar da Revista do Esporte. Comprei por que, na capa estavam Elton e Gerson, o canhotinha de ouro. Ao chegar em casa, a surpresa. Ao folhear as páginas da revista dou de cara com uma estranha reportagem: " Bahia dá lições de futebol de botões ". Não acreditei. Nós com uma Federação Riograndense de Futebol de Mesa somos quem dávamos lições de futebol de botão. Como sou metido, escrevi ao signatário da reportagem, pois seu endereço constava no final dela. Oldemar Seixas – rua J. E. Silva Lisboa 48 – Salvador Bahia.

Algumas semanas depois, nova surpresa. Ao chegar a casa, um envelope pardo estava a minha espera. Abri curioso e dele emergiram três botões: um do Vasco da Gama, um do Grêmio e outro do Ypiranga, da Bahia. 

Um goleiro feito de madeira, e várias bolinhas que eram botões do tipo “olho de peixe”. Além disso, algumas fotografias e uma correspondência escrita com máquina de datilografar, em nove laudas, explicando detalhadamente como funcionava o futebol de mesa baiano. Acompanhava um exemplar com as regras utilizadas naquele estado. Apressei-me em responder, enviando também botões que utilizávamos, os nossos puxadores. Mandei-lhe um goleiro, fotografias e bolinhas que utilizávamos na regra gaúcha; acompanhados de um exemplar da regra gaúcha. Começou uma grande amizade que é preservada até os dias de hoje.

Ao comemorarmos o primeiro aniversário da Liga Caxiense, convidamos para um grande torneio em nossa cidade, todas as associações que estavam inscritas na Federação, agora presidida por Gilberto Ghizi. Como já mantínhamos uma correspondência assídua, convidei o Oldemar Seixas para o torneio, que seria realizado na regra gaúcha. E, para a surpresa geral, o convite foi aceito, não só pelo Oldemar, mas também pelo grande Ademar Dias de Carvalho. Eles jogariam na regra gaúcha, mas pediam que conseguíssemos uma tábua com as medidas de 2,20 x 1,60, a qual seria preparada por eles, para uma demonstração do futebol de mesa baiano. 

Conseguimos a tábua e a levamos, junto com as lixas solicitadas, para onde seria realizado o torneio. Eles chegam a Porto Alegre e são recepcionados pelo pessoal da Federação. A seguir rumam para Caxias, junto com os convidados. O torneio foi empolgante, e o Ademar Carvalho consegue brilhantemente ser o vice-campeão, apesar de jogar em uma regra diferente.  Depois das entregas de troféus, os dois fizeram uma demonstração na mesa que prepararam, riscaram, colocaram traves e proteções laterais. Todos os participantes ficaram extasiados diante de uma partida de futebol de mesa que realmente parecia uma partida de futebol, pois os botões estavam uniformizados e eram facilmente identificados.

Foi então que aconteceu o envolvimento de Gilberto Ghizi, com sua diretoria e do pessoal de Caxias, capitaneados por esse apaixonado botonista. A Federação havia solicitado que no ano de 1966, o campeonato estadual fosse realizado em Caxias do Sul, e isso serviu para aproximação do Ghizi, comigo. Conversamos muito sobre como seria interessante ter uma regra que nos unisse aos nordestinos, pois já sabíamos da realização dos Nordestões, onde todos os estados se reuniam para disputar um campeonato. 

A partir disso começamos a idealizar uma regra que fosse a gaúcha aprimorada e a baiana melhorada. Na realização do campeonato estadual de 1966, onde alojamos todos os participantes no Seminário de Caxias, pois os estudantes estavam de férias, realizamos uma grande reunião e o Ghizi expôs o ante projeto da regra que uniria o Brasil.
Foi aprovado por todos os presentes, o que respaldou a nossa ida, no mês seguinte para Salvador. Lá, na Boa Terra, depois de várias noites de reuniões, chegamos a um acordo, que determinou a criação da Regra Brasileira. Dois dias depois de sua aprovação, os exemplares da regra já estavam em nossas mãos. 

Trouxemos uma grande quantidade deles, para serem distribuídas aos botonistas gaúchos. Isso ocasionou um choque em Porto Alegre, pois o ex-presidente Lenine era o proprietário de uma indústria que fabricava as mesas, botões de resina, bolinhas, goleiros, traves, etc., fazendo com que reassumisse a Federação, destituindo o Gilberto Ghizi do cargo de presidente. Nós fomos taxados de traidores. 

Mas, nada haveria de abalar o que havíamos sonhado. Seguimos jogando, agora na Regra Brasileira, com botões lisos e divulgando a nova regra em todo o estado. Houve muita pressão por parte da Federação, inclusive com reportagens na Folha da Tarde Esportiva, dizendo que estavam em guerra com Caxias:  " Uma Guerra de Botões ". Nada disso nos abalou, inclusive nos deu mais força para continuar e lutar para introduzir a nova regra no estado.

E a vitória veio pouco tempo depois, pois em final de 1969 recebemos um convite da Liga Baiana de Futebol de Mesa, convidando-nos para participar do PRIMEIRO CAMPEONATO BRASILEIRO DA MODALIDADE, a realizar-se em janeiro de 1970, em Salvador. Caxias do Sul estava toda irmanada, jogando a Regra Brasileira e não seria difícil a participação. Mas, ledo engano. O pessoal adulto que jogava, jamais tinha saído de nossa cidade e foi difícil conseguir um adulto para acompanhar-me. 

Surgiu, depois de muito esforço, o tesoureiro do Banco do Brasil, Walmor da Silva Medeiros, que se prontificou a viajar para Salvador. Mas, ainda faltavam três participantes, pois seriam cinco as vagas. Três jogariam por equipe e dois no individual. Candidatos existiam, todos menores de idade. Foi um trabalhão, ter de convencer a cada pai e mãe, a permitirem que os filhos viajassem de ônibus, para competir na distante Bahia. 

O outro problema era o financeiro, pois nenhum deles tinha condições de arcar com suas despesas. Por vários dias, percorremos comércio e indústria de Caxias, com um Livro de Ouro, pedindo doações para as despesas com os meninos. Até na Prefeitura estivemos pedindo dinheiro e conseguimos. Faltavam as camisas para a equipe. Não podíamos dispor daquilo que havíamos arrecadado, para custear as despesas de nossos atletas.

Foi então que surgiu a Malharia Sebben, que nos ofertou cinco camisas sociais, na cor azul. Nelas colocamos os distintivos bordados da Liga Caxiense e partimos de ônibus, rumo ao Rio de Janeiro. Lá, só sairíamos no dia seguinte, à noite, em direção à Bahia. Foram dois dias de viagem.  Felizmente tudo deu certo, e, conseguimos escrever o nome do Rio Grande do Sul, entre os participantes do Primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa realizado no Brasil.

No ano seguinte, Pernambuco foi o patrocinador, e novamente estávamos lá, participando do segundo campeonato brasileiro. A surpresa foi, quando decidiram que o terceiro teria de ser no Rio Grande do Sul, mais precisamente em Caxias. Foi uma luta, mas graças ao bom relacionamento com o presidente da Comissão Municipal de Desportos, Mário de Sá Mourão, conseguimos realizar um grande campeonato. 

Nesse, modificamos o estilo, deixando de realizar o campeonato por equipes e realizando o individual. A idéia foi vital para incrementar o futebol de mesa no Rio Grande do Sul. Convidamos uma dupla, de cada cidade, e todos aderiram. Foi empolgante, tendo o Conselho Municipal de Desportos nos dado ampla cobertura, desde a hospedagem, translado, troféus e alimentação, de todos os participantes. Foi um sucesso. 

Estávamos no ano de 1972. No ano seguinte eu fui transferido, a pedido, para Brusque, Santa Catarina. Antes disso, porém, em novembro de 1973, por ocasião da realização do Primeiro Campeonato Estadual de Futebol de Mesa, na Regra Brasileira, na cidade de Canguçu, por iniciativa nossa, foi criada a União de Ligas do Futebol de Mesa do Rio Grande do Sul, cuja sede ficou na cidade de Caxias, nas mãos de Marcos Antonio Zeni. Foi o embrião da atual Federação Gaucha de Futebol de Mesa.

Em Brusque, ao receber uma medalha, vinda da Liga Brasil de Futebol de Mesa, de Salvador (BA), me distinguindo como um dos mais destacados botonistas do ano, despertou a curiosidade dos novos colegas. 

Ao saberem que se tratava de futebol de mesa, surgiram os que já o haviam praticado. Foi uma coqueluche e logo, todos estavam jogando botão, em vários clubes da cidade. Foi tão envolvente a participação, que acabamos por construir uma sede própria, hoje abandonada por falta de alguém que encabece o retorno do futebol de mesa à cidade.

No ano de 1979, criamos o Primeiro Campeonato Sul Brasileiro de Futebol de Mesa, uma espécie de Nordestão do sul. Nesse campeonato, tivemos a presença do primeiro estrangeiro a disputar um torneio de âmbito nacional, em nossa regra. Um uruguaio, trazido por Dirnei Bottino Custódio. Em 1981 realizamos o sétimo campeonato brasileiro, usando as dependências do tradicional Clube Esportivo Bandeirante, centenária agremiação esportiva da cidade.

Na década de oitenta, depois de fundada a Associação Brasileira de Futebol de Mesa, fui eleito presidente da entidade. A minha administração foi voltada para a aproximação com as demais regras existentes, visando uma unificação, que se mostrou impossível. Mas, ao mesmo tempo, graças as amizade com esses mesmos líderes, foi possível a unificação de forças no sentido de reconhecimento pelo CND, como esporte, visto que o futebol de mesa era considerado apenas como recreação.

Não posso dizer que tudo foram flores. Houve problemas que me fizeram perder a calma, e por essa razão, ao deixar a presidência da Associação Brasileira, me afastei do futebol de mesa. Com isso, muitos dos que praticavam em Brusque, acabaram saindo, e deixando de participar, o que enfraqueceu o movimento de uma maneira definitiva. Éramos a única entidade no Brasil com sede própria, e ninguém mais queria saber de jogar.

Fiquei inativo por muitos anos. Mas, nunca me afastei do movimento, pois mantive contato com as pessoas ligadas ao esporte. Tenho os botões guardados, desde o primeiro time, uma seleção brasileira, que recebi das mãos de Oldemar Seixas, no distante ano de 1966, até um G. E. Flamengo, de Caxias do Sul, que recebi das mãos dos amigos Vanderlei Duarte e Luiz Ernesto Pizzamiglio, em 16 de novembro de 2002.

Há alguns anos fui procurado por um gaúcho, residente aqui em Balneário, que sabendo do meu amor pelo futebol de mesa, queria jogar. Como não tenho mesa, e também estava sem ânimo para reiniciar, fui deixando de lado a solicitação. Até que recebo a noticia que estava sendo criado um clube de futebol de mesa, aqui na cidade. Procurei saber quem estava realizando tal proeza, e, descobri o endereço de Oswaldo Fabeni. 

Enviei-lhe um e-mail, solicitando que atendesse ao amigo gaúcho, e ele prontamente assentiu, solicitando que eu fornecesse meu telefone. De posse do meu número, ligou e conversou sobre o futebol de mesa, na regra de 12 toques. Falei-lhe que em minhas viagens a São Paulo, anos passados, havia jogado com Décourt e Della Torre, dois ícones do futebol de mesa paulista. Então ele perguntou se poderia vir até meu apartamento. Falei que não teria problema algum. No dia seguinte, na hora marcada estava na minha porta, o presidente do Atlântico Sul Futebol de Mesa. 

Veio para um papo de alguns minutos, e só saiu quando anoiteceu. A partir desse dia não me largou mais, e me fez voltar a jogar, embora na regra de doze toques, mas, ao redor da mesa, e com vários amigos, que jamais pensei em conhecer. Tudo isso reativou meu interesse e voltei ao futebol de mesa, desta vez como cronista, pois não tenho mais a garra de antes, e nem ao menos a resistência física, para agüentar várias horas jogando. Ainda bem que na regra de 12 toques o tempo são dez minutos de cada lado, com direito a descansar uns cinco minutos, pois a idade pede.

Falar mais coisas sobre o que fiz no futebol de mesa, me deixaria na obrigação de citar pessoas maravilhosas, que passaram pela minha vida e que fizeram a diferença. Muitos já estão no plano espiritual, outros ainda entre nós. Por isso me permito não declinar nomes, pois poderia esquecer pessoas que são importantes em minha vida. Mas, as emoções sempre são muito grandes, pois quando encontro amigos queridos, que fizeram parte de meus dias, a emoção não é só minha. 

Na última experiência, nas festividades dos 45 anos da AFM Caxias do Sul, ao terminar minha fala, abraçaram-me o Airton Dalla Rosa e o Vanderlei Duarte, e os três choramos, como crianças. Afinal, a vida nos uniu, e o futebol de mesa fez com que nos tornássemos irmãos.

* foto cortesia by Adauto Celso Sambaquy

9 comentários:

Caju disse...

"Seu" Adauto

Bela história e desde já agradeço a sua determinação e vontade em criar esse esporte que hoje jogamos.

Forte abraço.
Marcelo Caju -Franzen FM

Maurício disse...

Fantástico, simplesmente FANTÁSTICO!!!
Nós botonistas só temos à agradecer a esta ilustre figura...
Parabéns Gothe pela publicação desta maravilhosa história do futebol de mesa e também com certeza de vida, pois tudo que este homem fez pelo nosso querido esporte o influenciou muito na sua vida e sem dúvida nas nossas vidas!!!
Gostaria de deixar aqui os meus parabéns e agradecimentos à Adauto Sambaquy e se Deus quiser ainda terei a honrra de conhecelo pessoalmente.
Um abraço à todos amantes do nosso querido futebol de mesa!!!

Maurício R. Ferreira (Chambinho).

Marcelo disse...

Sambaquy,

Foi um grande prazer ler sua coluna e conhecer essas histórias que fizeram com que o futebol de mesa seja hoje o que é: um esporte simplesmente maravilhoso.

Histórias essas que ganham relevância ao serem contadas por quem viveu o futmesa, dirigiu e jogou.

Também espero poder conhecê-lo pessoalmente e levar um longa conversa sobre futebol de mesa.

Um abraço,
Marcelo Iost Vinhas.

Guido - Maletas para Futebol de Mesa disse...

Gothe:

Parabéns por trazer a história desse que para mim é a maior figura do Futebol de Mesa gaúcho. Como nosso representante fez com que a regra bahiana hoje seja Brasileira. Tudo o que temos e somos no esporte é graças ao trabalho incansável desse botonista.

Sambaquy:
Já te agradeci muito pelo que fizeste - mas o "muito" é muito pouco por tudo que passaste em tua vida pessoal para que o futebol de mesa tenha essa pujança que hoje tem. Com tua narrativa podemos notar o quão difícil foi tua caminhada. Nos poupaste dos dissabores que enfrentaste. És um ser iluminado que valoriza o bem em detrimento do mal. Para ti o que vale é o que recebeste de bom. O que te desagrada, esquece.

Mais uma vez nos dá lições de vida!

Um abração meu querido amigo!

Futmesa Brasil disse...

Espetacular...
Sempre aprendendo e admirando com esse ícone do futebol de mesa.
Parabéns Sambaquy pelo o que ja fez e pelo o que tem feito pelo nosso nobre esporte.
Parabéns Gothe pela coluna, show de bola.
Da-lhe Botão na veia...abraço

Glauco Alan

Daniel disse...

Simplesmente lindo,teu nome é pronunciado em todos os estados praticantes do nosso futebol de mesa, estive na Paraiba,Espirito Santo , Rio de Janeiro jogando e sempre ouvido falar de ti , é maravilhoso tuas estórias que se tornaram histórias registradas por ti e pelos seguidores de nosso esporte em todos os blogs e com conceteza se já não se tornou em livro, deverá pelas tuas mãos torna-la uma realidade para sempre.
Pois é um legado que tem que seguir com o passar dos tempos.
Muito obrigado por tudo, que deus te elumine...........
Dani Junqueira

Robson Betemps Bauer disse...

Que maravilha.... que coisa apaixonante esta demonstração de luta e amor ao esporte que praticamos e que graças a este abnegado, se espalhou pelos mais diversos cantos do estado.
Parabéns Adauto Celso Sambaquy pela garra e paixão. Obrigado por toda esta conquista que tiveste nos proporcionando este crescimento do nosso Futebol de Mesa.
Muito bom também conhecer pessoas como as mencionadas Marcos Zeni e Luis Pizzamiglio que convivo hoje em Caxias e Airton Dalla Rosa e Vanderlei Duarte que tive a oportunidade de conhecer.
Foi muito bom ter lhe conhecido e como lembrança, termos tirado uma foto juntos.
Espero em seguida poder conversar novamente.
Abraços !!!

Mário disse...

Grande Sambaquy

Que honra a nossa de poder conviver contigo, pelo menos um pouco nos passeios à Caxias.
Tu és, sem dúvida nenhuma, o maior nome do futmesa no RS e talvez do brasil. Não me canso de ler suas histórias e a cada uma delas me surpreendo e me orgulho de saber que este ícone do futmesa é gaúcho.
Pra mim e pra muitos aqui em Caxias tu és o Pelé do futmesa, a nossa maior referência, um ídolo eternizado na história deste maravilhoso esporte.
Espero ainda ouvir muito falar em ADAUTO CELSO SAMBAQUI, talvez jogando uma competição comemorativa, talvez um brasileiro, recebendo homenagens e principalmente nos abrilhantando com sua presença e com suas histórias.
Falar de SAMBAQUI é o mesmo de falar da história do futebol de mesa, pois as duas se confundem.
obrigado.

Mário
DT/AfmCaxias

Unknown disse...

Meu querido amigo Sambaquy, esteio do nosso futmesa, pessoa que tive a honra de conhecer pessoalmente em 1981 na cidade hospitaleira de Brusque-SC. Recentemente tive a alegria de voltar a manter contatos com o Sambaquy e passei a admirá-lo mais ainda com suas verdadeiras histórias do nosso esporte. Estamos juntos, meu amigo, nessa idéia de cada vez mais divulgarmos o Futmesa Brasileiro, eu aquí na média cidade de Alagoinhas-Ba (região do agreste baiano), a 108 km dda capital do estado, e você, com seu imenso conhecimento, está oferecendo um acervo brilhante a respeito do nosso esporte desde a década de 60, quando o Futmesa tomou umgrande impulso e hoje é um verdadeiro SHOW no esporte brasileiro. Parabéns Gothe e Sambaquy pelo Blog.

Vilno Araújo
Associação de Futebol de Mesa de Alagoinhas - 06.09.1965
Tel. 75.3422-5450 / 8157-5374