quarta-feira, 15 de junho de 2011

COLUNISTAS

NA VALANCHE por Cristian Costa

Estava em um chopp de fralda (que momento) e cheguei em casa com vinte minutos de jogo. Sou um otimista por natureza, mas foi horrível. Para escalar Gabriel no time, o Renato desfigurou o Grêmio a tal ponto de Lins (entrou no segundo tempo) ter sido o melhor jogador do time. Eu gosto do esquema com duas linhas de quatro, mas não funciona com esses jogadores - definitivamente.

A linha de quatro “zagueiros” atrás vem funcionando, mas a derrota para o São Paulo de 3x1 certamente trará consequências ao setor. Neuton certamente vai perder o lugar para o instável Lúcio. E Mário Fernandes corre sério risco de assistir a próxima no banco ao lado de Renato, apesar de eu considerar o fujão disparado o melhor jogador para atuar no setor direito do Grêmio.

Contra o Vasco existe a chance de Neuton ainda se manter no time titular em substituição a Rafael Marques expulso por...sei lá qual foi o motivo, mas depois daquele gol um metro impedido qualquer decisão do árbitro e do bandeira me pareceria normal

Por míseros três minutos errei a minha previsão sobre o Palmeiras.

Tá chegando a hora

No sábado, depois de um trago homérico na sexta e ainda trabalhar na manhã do dia seguinte, fiquei em casa resguardado. Sou o controle remoto mais rápido do Oeste e entre trocas e mais trocas de canais me deparei com o Loucos por Futebol na ESPN Brasil.

Um dos quadros é sobre Cinema e futebol e apresentava um documentário sobre o último jogo no antigo Parque Antarctica, ou Palestra Itália, como falam agora os palmeirenses. Na hora relacionei com o Olímpico.

Lembrei do primeiro jogo que assisti no estádio (4x0 contra o Caxias). Do primeiro Grenal (2x1, dois gols do estreante da tarde, um tal de Jorge Veras). Da primeira decisão (0x0 contra o Cruzeiro em 1993).

Até 1995 foram poucos jogos no estádio Olímpico, em função de morar longe, mas depois foram dezenas ao longo de cada ano. Vitórias consagradoras – os 2x0 contra a Portuguesa é inesquecível. Derrotas inexplicáveis: até hoje não lembro como cheguei em casa depois da semi do brasileiro de 2000 quando perdemos de virada para o São Caetano por 3x1.

Mas em cada um desses jogos tinha a sensação do quero mais. Da quarta-feira ou do domingo seguinte. Aproxima-se a hora em que o Olímpico não será mais a nossa casa. O dia em que um amor de quase 60 anos vai acabar e um novo vai iniciar.

Na música Trocando em Miúdos, Chico Buarque finaliza a canção sobre um término de um relacionamento com essa estrofe:

Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.

Pode um homem chorar de saudades de algo repleto de cimento. Pode, ainda mais quando esse lugar está repleto de recordações e cada jogo trespassa o valor dele e é diretamente associado a algum momento da tua vida. Eu não sei os outros, mas eu vou chorar e sentir muitas saudades. Vou amar a Arena também, mas sou um homem de muitas paixões e o Olímpico estará sempre entre elas. Muitas vezes em primeiro lugar.

Os sons do velho estádio vão acompanhar-me...

Futebol de mesa

Li e entendi que muitos estão descontetes com os níveis de decibéis das comemoração. Apesar de quase nunca comemorar, sou a favor das vibrações exageradas. Daquela que fazem o adversário querer pular na tua jugular e te matar ali mesmo, de preferência arrancando depois teu coração com os dentes como em filmes B de terror.

As comemorações criam rixas. Alavancam rivalidades. Somos poucos e não será a amizade que nos manterá vivo. Será o ódio mútuo. Ninguém sairá de casa para trocar sorrisos e afetos contra os adversários. O sujeito encara longas horas na estrada visualizando vingança.

A raiva contida contra o chefe inescrupuloso ou a mulher dominadora dará vazão contra o outro botonista. Ali está um inimigo e não um simples adversário. Vão por mim, o ódio nos levará mais longe que o amor. O ódio será nossa salvação!!!!

E não é ironia!!!!!!

Frase da semana: “Esses caras não chutam nada”. Saul vendo um campeonato estadual por equipes lá no Grêmio.

Um abraço aos amigos de Montserrat e Belize que iniciam as eliminatórias da Concacaf para a Copa de Mundo de 2014.

INTERação por Guilherme Gonçalves

Eu tenho que agradecer o colega Gothe pela chance dada de escrever esta coluna, sem esta oportunidade, eu ainda estaria acreditando que o Inter tem um time forte e que briga pelo título. Foi pensando no que postar no blog, que comecei a analisar o time sem aquele otimismo de torcedor e o que estou vendo é temeroso.

Para começar, uma equipe que não faz valer o fator casa, não tem condições nem de disputar vaga na libertadores. Mas o que realmente assusta, é pensar que teoricamente, este é o nosso time titular. Talvez com uma troca de Bollati por Tinga, mas isto pouco muda. Peço desculpas, mas minha coluna vai ficar um pouco repetitiva, não por meu agrado, mas vou ter que falar pela terceira vez seguida o que só Falcão não vê: o Renan não tem mais condições de ser o camisa 1 e também não vejo Lauro como boa opção, esta seria a hora para dar uma chance a Muriel, já que a direção não se mexeu e perdeu o bom goleiro Renan do Avai, para o Corinthians. Outro ponto que vou ter que voltar a destacar é a nossa zaga e lateral-direita, por ali é sempre a mesma festa, aberta ao público e sem necessidade de convite. Mas segundo Falcão, estou sendo injusto, já que o Nei é um dos melhores da posição no Brasil. Eu não sei que jogos nosso querido ídolo como jogador vê, pois só o Grêmio tem 2 laterais que dão um banho em Nei. Falcão está se saindo tão teimoso quanto ao Roth, logo que chegou disse que ia dar chances aos jovens, mas só no time titular existem 7 acima dos 30. Juan, Moledo e Romário seguem sem chances no time titular.

Só consegui tirar duas coisas boas deste jogo do Palmeiras para comentar aqui: uma é a volta de Damião, que voltou guerreiro como sempre e marcando gol como sempre. A segunda foi a indignação do time, que lutou, mostrou vontade e não desistiu, o que me deixou preocupado, por que pelo menos antes, quando o Inter estava morno, sem tanta disposição, eu pudia me agarrar a esperança de que quando jogasse pra valer ganharia, teoria que o jogo de ontem comprovou estar errada.

Está na hora de Falcão fazer o que disse ter vindo fazer, pois não vejo um time que se impõe, não vejo um time rápido, não vejo um time compacto, não vejo um time com alegria de jogar futebol e não vejo um time ofensivo e seguro. Não defendo a saída de Falcão, até por que não temos outras opções no mercado. Os bons estão todos indisponíveis. Então é isto que nos resta para a temporada. Estou na torcida para que com o tempo Falcão acerte, mas cada vez acho mais dificil, ainda mais escutando que o resultado não preocupa.

Alisson

O Inter contratou Alisson, lateral-direito do Caxias. Confesso que não sei muito sobre seu futebol, é mais uma aposta da direção para uma posição que precisamos para agora.

Breno

Foi noticiado que o Inter estaria tentando repatriar o bom zagueiro Breno, acho díficil o negócio sair, mas caso ocorra, seria uma excelente contratação. Viria em uma boa hora. Este é o perfil de atleta que quero ver no Inter, um bom jogador, jovem e que têm muita lenha pra queimar e ambição de títulos.

7 comentários:

lhroza disse...

LH.ROZA-JOINVILLE-SC
Prezado CRISTIAN COSTA, acompanhando diariamente o "GOTHEGOL" e por ter postando diveros comentários, volto lembrar que o FUTMESA sendo uma paixão nacional, na qual o jogo do "BOTOÕES" deva fazer esquecer os problemas pessoais e proporcionar um DESESTRESSADOR NATURAL. Também acho uma delícia vibrarmos com o GOLAÇO, aquele que parecia ser impossivel,mas o que fazer se logo após o teu OPONENTE vira o jogo, junta os seus atlétas e vai embora ser um gesto inoportuno... Minhas maiores vitórias,continuam sendo os AMIGOS que adquirimos ao longo dos tempos.

Glaiton disse...

Sou de opinião similar ao LH Roza.

Jogo futmesa por diversão, me divirto jogando com amigos, se tiver que frequentar um ambiente de hostilidade, penso que deixaria de jogar e usaria meu tempo para atividades que me dessem maior satisfação.

Como sou relativamente recente neste esporte, fica a indagação do por que a regra não é aplicada?

Z - FALTA DISCIPLINAR
Art. 54º – Falta disciplinar vem a ser toda atitude inconveniente praticada em desacordo
com o bom andamento da partida.
Art. 55º – As faltas disciplinares se identificam quando:

F) - Ao marcar o gol, o técnico festeja de maneira mal educada, anti-esportiva
e ruidosa, promovendo algazarra, em prejuízo do bom andamento dos jogos das
demais mesas do salão. Se neste ato, o técnico se afastar de sua mesa e invadir
o espaço imaginário de 0,50m em redor de outra ou outras mesas, o árbitro, de
imediato e obrigatoriamente, expulsará o jogador autor do gol. Em caso de
reincidência, o árbitro, de imediato e obrigatoriamente, desclassificará o infrator,
encerrando o jogo, e dando a vitória ao adversário.

Art. 56º – Excetuando-se os casos previstos de expulsão imediata de jogador e
encerramento antecipado da partida, a partir da terceira falta disciplinar de um técnico,
corresponderá a expulsão de um jogador de sua equipe a cada falta disciplinar.

Abraço a todos,

Maurício disse...

Grande Cristian, tu sabes que sou fã dos teus textos, mas hoje vou ter que discordar da tua opinião.

Concordo com as palavras citadas anteriormente nos comentários, eu acho que pode e tem que haver rivalidades, porém de maneira hostil e respeitosa SEMPRE!!!

Um grande abraço meu guri!!!

Maurício Ferreira (Chambinho).

Maurício disse...

Corrigindo eu quis dizer GENTIL e não hostil.

Cristian Ferreira da Costa disse...

maurício, a psicologia explica isso como ato falho...na verdade: tu concordas comigo...hahahahahahahahhahahah

Maurício disse...

Hahahahaha... É por essas e outras que sou teu fã meu guri!!!

Abração meu bruuxoooo!!!

Maurício Ferreira (Chambinho).

lhroza disse...

LH.ROZA-Joinville-SC
GLAITON- muito oportuna essa sua menção. Pois também muitas vezes,como diria o ZAGALLO: VOCÊS VÃO TER QUE ME TURAR, realmente é constrangedor o porque certos BOTONISTAS que quando estão atuando como "ARBITO E/OU JUÍZ" deixam acontecer esses atos. Será falta de PERSONALIDADE ???