domingo, 6 de novembro de 2011

LANCE DE DOMINGO




















O brasileiro de Futmesa está batendo a porta e as expectativas crescem. Penso que ter por base de projeções no liso a competição de 2010 em Porto Alegre seria um equívoco. O cenário será outro para os Gaúchos, mais "hostil", deve crescer o número de jogadores do nordeste em função da sede em Recife em quase todas as categorias, especial, sênior e master. O junior é a exceção.

Teremos algum Gaúcho na decisão do especial, como Vinhas em 2010 ? Botonistas competitivos temos, mais experientes agora, o próprio Vinhas e ainda Piruka, semifinalistas em 2010, e ainda Mateus, Robson, Daniel Maciel, Mário e Degani. A torcida será certamente cada vez maior para o Rio Grande do Sul também fazer a festa na principal categoria do liso, mas a tarefa será bem complicada.

Os baianos Diógenes e Tosta para dizer o mínimo, os irmãos Feliz do Espírito Santo, Alênio do Rio e tantos outros que não temos o hábito de acompanhar, jogadores da casa, do Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, enfim.

É possível sim sonhar, é possível sim acreditar, mas a tendência é um quarteto finalista com menor presença Gaúcha do que o de 2010 quando dominamos por jogar em casa e o mesmo vale para as demais categorias, quando ganhamos o master e o junior.

Será muito complicado um caneco de Campeão para os Gaúchos neste brasileiro nos Lisos, mas trata-se de um torneio, e torneios são pródigos em possibilidades que a regularidade de uma longa competição não permite, portanto segue sendo possível. A melhor chance de conquista, e bastante grande, é no junior, pela evidente escassez de competidores também.

Nos cavados não trazer o título seria uma forte zebra. Victor Mecking, o Gaúcho radicado no Paraná é uma variável que acaba não contando, como foi Cristian Baptista representando São Paulo no ano passado. Cristian é favorito para lutar pelo Bi-campeonato, Duda da Riograndina em grande momento o maior desafiante e é preciso avaliar o quanto Victor em menor ritmo de exigência hoje, poderá render. Silvio Silveira também da Riograndina é sempre candidato e Marcelo, Rodrigo e Alam correm por fora.

Independente da sorte dos jogadores Gaúchos na competição, a sorte da regra brasileira exposta a propostas de mais mudanças, talvez seja a maior preocupação do jogadores que ficarão a distância no Rio Grande do Sul. Nos últimos brasileiros, exceto o de Porto Alegre, o evento tem sido caminho para alterações que não contemplam a maioria de seus técnicos.

NO CONSELHO TRICOLOR




















Os jogadores do Galo indo de encontro a todas as bolas e os do Grêmio esperando a bola chegar são o melhor resumo dos acontecimentos e da derrota do Tricolor em Minas pelo brasileiro ontem. Taticamente mais uma vez Roth postou seu time atrás e o resto foi consequência, aliás bem conhecida. Como um time que tem 5 jogadores no meio faz a bola quase sempre passar por cima do setor ? Como os jogadores, nos resta esperar o término da temporada, é isso que eles estão fazendo de olho nas férias, cumprindo tabela. O jogo com o Fla tinha um apêlo diferenciado, apenas isso.

Vamos conferir a atuação do Gremistas

Victor - Não fosse ele e poderia ter sido pior;

Mário Fernandes - Abaixo do que está acostumado a produzir;

Gilberto Silva - Não é zagueiro, já dissemos aqui;

Rafael Marques - No 2º gol do Galo teve medo de ir no atacante para não levar o drible, o de sempre;

Junior - O melhor. Bloqueado pelo treinador ao apoio no 1º tempo, quando foi solto foi a melhor jogada do Grêmio;

Adilson - Não é 2º do meio, é 1º e o técnico tem que entender isso, mostrou aplicação e cumpriu adequadamente a função;

Rochemback - Já não vinha bem e pareceu perder a vitalidade que tinha, muito mal;

Marquinhos - Contra o Flamengo já não tinha existido, seguiu sem existir;

Escudero - Não esteve em campo no 1º tempo, foi mais participativo na etapa final. Precisa parar de reter a bola em excesso, segue perdendo gols incríveis;

Douglas - Joga quando quer porque tem qualidade. Contra o Fla a mídia toda estava de olho. Tirou uma folga em Minas, mesmo em campo;

André Lima - Esforço, mas não teve parceira para jogar e fora da área não é o seu jogo;

Gabriel - Será que Roth não viu os erros de Portaluppi ? Gabriel no meio ?

Leandro - Faz muito tempo que joga muito pouco, apenas repetiu;

Everaldo - Entrou na pior, não existiu;

Roth - O posicionamento tradicional do seu time atrás quando joga fora, sem uma linha de marcação adiantada e aceitando a pressão adversária, só poderia resultar no que se viu. Depois de sofrer o gol a resposta seguiu sendo a mesma, nenhuma. Gabriel no meio desde os tempos de Portaluppi não encontra explicação, a saída de Mário Fernandes não tem justificativa. Mais uma vez não tem solução para enfrentar um adversário com menos um jogador. Errou tudo.

Imagens

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