sábado, 18 de dezembro de 2010

GOTHE CROMO GOL




















Bom dia pessoal da bolinha ! A série de absoluto sucesso, o GOTHE CROMO GOL, não poderia fechar a temporada sem o seu autor. Resgatei um antigo conteúdo dos tempos do Gothe Gol no provedor HPG e reproduzo aqui. Creio ser de 2003, por aí, e publico no original, sem nada acrescentar.

Se tiver que acrescentar algo faço aqui, de um cara que produziu um espaço de Futmesa absolutamente reconhecido como diferenciado, o Gothe Gol, que conduziu o grupo ex-Grêmio para o Geraldo Santana, e que no campo pessoal teve um ano de resultados indiscutíveis na sua tarefa de planejar e executar em Porto Alegre com uma grande equipe, a Copa do Mundo 2014, o que o levou ao Comitê de Observadores da FIFA na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul este ano, (foto by arquivos do Gothe Gol).

O texto pode estar desatualizado, mas vale como registro de alguém que faz mais de 40 anos se diverte e participa de todas as formas do Futmesa, dentro e fora das mesas.

Nascido em Porto Alegre no dia 6 de junho do complicado ano de 1961, onde o Governador Gaúcho Leonel Brizola através da cadeia da Legalidade defendia bravamente a permanência de Jango na Presidência da República após a renúncia de Jânio Quadros, o contato inicial de Gothe (como é conhecido) com o Futebol de Mesa, acontece em 1968 quando ganha seu primeiro time, um Fluminense de "panelinhas", aqueles com a foto do jogador, e que tinha Samarone, Cafuringa, Assis, Félix, Marco Antônio, Galhardo, Denílson e Mickey entre tantos outros inesquecíveis jogadores do tricolor carioca.

Em 1970 teria seu primeiro Grêmio com tantas feras que seria impossível citar algum que o leitor desconheça. Foi em 1971 já com um time de "puxadores", o Olaria do Rio de Janeiro, que disputou seu 1º campeonato, ficando com o título numa final contra o grande amigo e rival de bairro Gilberto Dippe Rodrigues (Olaria 1 x 0 Remo).

O gosto pelo esporte tomou proporções ilimitadas quando em 1974, o pai Bernardo presenteou no Natal a ele e ao irmão Peter com uma mesa semi-oficial, daí para frente nunca mais parou. Depois de jogar várias regras (gaúcha, do passe, mista, etc...), chegou a regra brasileira em 1981 associando-se a AFUMEPA que tinha sua sede na Avenida Independência.

Seu time inicial na nova regra foi a Roma de Bruno Conte e Falcão, e foi com ele que foi vice-campeão do Torneio Incentivo daquele ano, perdendo à final para a Portuguesa de Eli. Foi também na AFUMEPA que conquistou seu 1º título na regra Brasileira, o TROFÉU AFUMEPA de 1989 da 2ª divisão com o Talleres da Argentina, e onde também admite ter disputado o seu jogo inesquecível, quando derrotou a Miguel Oliveira (Atlético-MG) por 2 a 0, no returno de uma competição interna, justamente no dia que Miguel retornava da Bahia como Campeão Brasileiro (no 1º turno havia sido goleado por 5 a 0).

Foram 10 anos de ausência até que o grande amigo Breno Kreuzner o resgatou levando-o para jogar no GEVI, o querido Ipiranguinha, e lá viveu excelente momento conquistando em 1 ano e meio 7 títulos entre participações internas e externas, incluindo a medalha de ouro do 31º JIRGS (Jogos Intermunicipais do Rio Grande do Sul) em 1999 no Município de Gravataí e o Metropolitano por Equipes em 2000.

No 2º semestre de 2002 incorporou-se ao Departamento de Futebol de Mesa do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, clube do coração ao lado do Bayern de Munique da Alemanha, sendo que no novo clube já conquistou 5 títulos e alcançou as semi-finais do Estadual por Equipes representando as cores do tricolor gaúcho em 2003, à exemplo do que havia feito no início de 2002 pelo GEVI. 

Gothe é um botonista que faz da aplicação tática e da observação dos defeitos e qualidades de seus adversários suas principais virtudes, sem deixar de lado uma técnica que se não é brilhante, pode ser considerada eficiente. A cobertura, a marcação e posicionamento fazem do seu jogo defensivo um instrumento consistente, e é um dos raros jogadores que não utiliza do recurso das cavadas constantes como meio para se defender ou atacar, algo comum hoje no Futebol de Mesa na Regra Brasileira, beneficiando-se ainda de uma bola longa de muita precisão e a utilização com qualidade de botões com 25°'s. 

Ele que continua afirmando que o mais importante título de seus 36 anos de esporte, permanece sendo o do Campeonato Vasco da Gama, a competição de seu bairro, o Rio Branco em Porto Alegre, quando o Olaria com um gol de Jair derrotou na final o Clube do Remo do amigo Gilberto, lá no já distante ano de 1971, que insiste em não abandonar a sua memória.

Nenhum comentário: