CONEXÃOLISO por Pedrinho Hallal

Estava mais do que na hora... Mário da AFM Caxias, ou Mário “Cachaça” para os mais chegados, vinha beliscando faz algum tempo... e foi no Centro Sul que ele levantou o caneco. Foi muito bom que tenha acontecido em casa... assim Mário teve muitos amigos para abraçá-lo... Claro que sabemos que o título só veio porque Mário não enfrentou Maciel (sua touca) pelo caminho... mas isso não é assunto para agora. No mata-mata, Mário passou por Vinícius, Vinhas e Pizzamiglio, antes de empatar com Róbson na final e vencer nos pênaltis com seus cobradores de 14 graus




















Róbson ficou com o vice campeonato depois de uma campanha quase perfeita. Depois de vencer os sete primeiros jogos, começou a perder o título faltando dois minutos para acabar a semifinal contra o excelente Thiago Feliz (ES), quando teve um lateral “dois lances” a seu favor (ver figura ilustrativa abaixo). A não conversão daquele dois toques, na opinião do colunista, começou a decidir o campeonato.




















Thiago Feliz ficou com o terceiro lugar, derrubando pelo caminho nosso campeão estadual Alex Degani. Daniel Pizzamiglio foi o quarto, depois de eliminar Pedrinho e Augusto, ambos da Academia, no mata-mata. O resto é o resto... Destaque para a eliminação do favorito Fernando (ES) por Alexandre (PR), na maior zebra da competição.

Os destaques do campeonato, no entanto, não foram só esses. Rogério Prezzi, após empatar com Augusto Nedel declarou: “Sim, cobrei o pênalti por cima do goleiro. Foi assim que o Vanderlei me ensinou”. Pedrinho Hallal, após ser presenteado com gol contra à bater de Marcelo Vinhas no último lance da primeira rodada declarou: “Arrumou mal o goleiro”. Vale a pena conferir a imagem abaixo...




















Agora é a hora de cornetear o colunista pelos palpites na véspera do campeonato. Errei nas apostas em Fernando, Mateus Pierobom, Vinhas, Róbson Marfa, Rafael Cosmo e Alex Degani. Acertei ao destacar Róbson, Mário, Pizzamiglio e Thiago Feliz. Um aproveitamento razoável para um colunista razoável...

Entre os vovôs, Paulo Schemes levantou o caneco, depois de bater na trave em algumas ocasiões recentes. Título merecido e conquistado com vitórias em todos os mata-mata, mesmo jogando com vantagem do empate em todos eles. Na final, meu ídolo Luis Fernando, da Academia, teve suas chances, inclusive uma espetacular (ver abaixo), que caprichosamente bateu no travessão. Meu outro ídolo Bodur também ficou na zona das fotos, juntamente com Breno. Nessa categoria o aproveitamento do colunista palpiteiro foi excelente... especialmente por destacar a força de seus ídolos LFS e Bodur, ambos premiados.




















Na categoria dos aborrecentes, o favorito Yago conquistou mais um caneco, desta vez batendo seu irmão na final, de virada. No intervalo, Yago perdia por 1x0 e estava com cara de choro. Ao final do jogo, Yago era só sorrisos. O colunista palpiteiro acertou mais uma.

























Na mesma sala, foi também disputado o campeonato centro sul dos “embarrados”, a série A do nosso editor (só dele)... Na primeira rodada, foram sete jogos e dois gols. Era o prato cheio para a minha corneta. Mas quando tudo dava a entender que eu estava certo, os botonistas da modalidade “embarrado” resolveram me calar. Como uma forma de protesto, orquestrado, organizado, começaram a empilhar gols nas partidas decisivas. O campeão Victor fez 3x1 na semifinal, 4x0 na final, Michel venceu Sílvio por 3x2 numa das semifinais. Chegou um momento que o jogo de “embarrados” até parecia a série A, para orgulho do editor.

























Os finalistas Victor e Michel já se preparam para a próxima temporada, agora na série A. A ARFM, principal entidade do RS (consequentemente do Brasil) na modalidade “embarrado” ficou dessa vez com o segundo, terceiro e quarto lugares. Destaque para Sílvio, que logo após o campeonato já decidiu se juntar aos “grandes”, tendo inclusive vencido sua primeira competição amistosa na série A. Seja bem vindo!!!

Destaque negativo para a velha praga das marmeladas, ocorrida em jogos das modalidades liso e “embarrado”. Não é necessário citar nomes, não é necessário discutir méritos, não é necessário sequer mencionar a bizarrice de uma delas. A única coisa necessária é que isso seja diminuído sensivelmente no futebol de mesa, o que depende de cada um de nós, com ajuda das federações e confederações.

NO CONSELHO TRICOLOR

Já são 5 jogos sem vencer no brasileiro com a derrota de ontem diante do Cruzeiro em Minas, 4 da era Portaluppi, ninguém pode estar satisfeito. Julinho Camargo sabia que estrear contra o Cruzeiro fora de casa, time que vinha de duas vitórias (um 3 a 0 diante do Vasco no Rio), era extremamente arriscado, poderia ter feito a opção de ver o jogo da cabine e deixar Roger na interinidade para estrear em casa contra o Coxa, mas assumiu. O paranaense veio ontem a Porto Alegre enfrentar os vermelhos sem seu novo comandante que preferiu estrear em casa contra o Avaí.

Vi evolução na mecânica do time do Grêmio ontem em 7 Lagoas. Os gols foram sofridos por coincidência em momentos em que a equipe estava bem. Fizemos um 1º tempo bem na armação e na construção de jogadas e deficiente na marcação, porque havia muito espaço entre a defesa e a 1ª linha do meio de campo, e porque Neuton não teve a necessária cobertura.

O time caiu no 2º tempo, produzindo menos do meio para frente, mas melhorando na marcação, uma falha individual determinou o 2º gol do Cruzeiro, aliás 2 belos gols do Cruzeiro do diferenciado Montillo. Não fosse a falha individual, e estaríamos o tempo todo brigando por um empate.

Gostei de Gilberto Silva na estreia, lúcido e seguro, Rochemback segue abaixo do que pode e com erros importantes, Marquinhos mais uma vez não justificou sua presença, e Escudero começou muito bem e depois não segurou o ritmo. Saio convencido, e já estava, que precisamos contaratar um bom zagueiro para somar-se aos que fazem parte do grupo, obviamente para ser titular. Miralles não repetiu a boa entrada do jogo com o Avaí, mas seria o meu titular ao lado de Leandro.

Miralles na minha opinião deveria ter substituído a André Lima e não a Escudero, mas a saída de Marquinhos foi acertada. Edilson reapareceu bem na necessidade de substituição por aspectos físicos de Saimon, e foi melhor do que tem sido Gabriel.

A avaliação do brasileiro requer tranquilidade, afinal entre a euforia e a preocupação, quase sempre estão uma sequência de 3 vitórias, sabemos. O Grêmio nas 8 primeiras rodadas enfrentou 5 times tradicionais, Corínthians, São Paulo, Vasco, Botafogo e Cruzeiro, enquanto a esquadra da orla portoalegrense cruzou com os reservas do Santos, Palmeiras e Galo, os demais foram Ceará, América MG, Coritiba, Figueira e "Furacão", ou seja, na prática 2 adversários de peso.

Com todo mundo a disposição, repito, meu time do Grêmio seria Victor, Mário Fernandes, Vilson ou um novo zagueiro, Saimon ou um novo zagueiro passando Saimon para o lado direito e Neuton (Lúcio); Adilson, Gilberto Silva, Rochemback e Douglas; Miralles e Leandro.