domingo, 3 de julho de 2011

LANCE DE DOMINGO




















A Copa Gerd Wenzel chega a sua 4ª edição que será disputada no próximo sábado a partir das 9hs no Geraldo Santana em Porto Alegre. Foi pela 1ª vez realizada em novembro de 2008 homenageando o jornalista Gerd Wenzel que já nos anos 90 transmitia o futebol alemão na TV Cultura de São Paulo, retransmitida no Rio Grande do Sul pela TVE. Foi disputada no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e vencida por Junior com o Borussia Dortmund.

Na sua 2ª edição em julho de 2009 homenageou mais um aniversário da imigração alemã entre os Gaúchos, e mais uma vez foi jogada nas dependências do Grêmio, e conquistada por Jeferson com o Bayer Leverkusen. Em sua última edição no ano passado voltou ao mês de novembro, homenageando os 21 anos da queda do muro de Berlim, marco da história do século XX, e Jeferson chegou ao Bi Campeonato com o Hamburgo e com a competição acontecendo no Círculo Militar.

De novo com o apoio dos canais ESPN, do site www.bundesliga.com.br e do Gothe Gol, a Copa Gerd Wenzel volta ao mês de julho nesta temporada de 2011 comemorando a conquista do futebol alemão da condição de TOP EUROPA, quando passa a ter direito a 4 vagas diretas na famosa Champions League.

O formato dos últimos dois anos está mantido com 16 times, todos alemães é claro, com a fase classificatória acontecendo pela manhã, intervalo para almoço na cantina do amigo Raul do Geraldo Santana, e à tarde quartas, semis e a decisão.

Confira agora os Grupos da fase classificatória e na sequência um mosaico de imagens das 3 edições realizadas da COPA GERD WENZEL

Grupo A

Azevedo - Borussia Moenchengladbach
J.Lucas - Wolfsburg
Pirênio José - Eintracht Frankfurt
Marcus - Werder Bremen

Grupo B

Foschiera - St.Pauli
Paim - Colônia
Perroni - Kaiserslautern
Rodrigo Villanova - Arminia Bielefeld

Grupo C

Rodrigo Bernardes - Stuttgart
Gothe - Bayern de Munique
Dani - Bochum
Válter - 1860 Munique

Grupo D

Caco - Hoffenheim
Otávio - Hamburgo
Marcelo Silva - Borussia Dortmund
Paulo Fernando - Schalke 04

Quartas de Final - Classificam-se os 2 melhores de cada Grupo. Os times do Grupo A cruzam os do D, B contra C, sempre o 1º de um contra o 2º de outro.

Semifinais - O vencedor do jogo 1 das quartas enfrenta o vencedor do jogo 4, o do 2 cruza com o do 3, assim sendo para enfrentar um mesmo adversário no torneio, só se dois times de um mesmo Grupo da fase classificatória fizerem a decisão.

Os critérios de desempate para obtenção de vaga na 1ª fase é o confronto direto e depois gols positivos, não importanto se há 2 ou mais em igualdade (o torneio prioriza a marcação de gols). Em último caso as penalidades a distância, uma para cada alternadas e com cavador;

Nas quartas de final a vantagem do empate é do 1º em seu Grupo contra o 2º do outro;

A vantagem do empate nas semi será de quem venceu nas quartas contra quem usou da vantagem do empate para chegar as semi. No caso de 2 times que se cruzam terem vencido nas quartas, ou ambos empatado, terá a vantagem quem mais marcou gols no acumulado de todas as fases. No caso de permanecer a igualdade de situações, ninguém jogará com vantagem e se houver necessidade de penalidades, serão a distância, uma para cada alternadas e com cavador;

Na decisão terá a vantagem quem venceu sua semi contra quem utilizou a vantagem do empate para chegar a final, e no caso de igualdade de situações, a vantagem é de quem mais gols marcou no acumulado do torneio. Persisitindo a igualdade de situações, ninguém jogará com vantagem. Persistindo a igualdade no jogo final então, 15 minutos de prorrogação com golden gol, e permanecendo a igualdade, penalidades a distância, uma para cada alternadas e com cavador.




















NO CONSELHO TRICOLOR - ESPECIAL




















Desde que eleito Conselheiro e agora integrante da Grêmio Empreendimentos, sempre procurei dividir com os Web leitores a realidade dos fatos do Grêmio, seja sobre a Arena, sobre o Conselho Deliberativo, ou mesmo o futebol. Mas sempre respeitando a ética de apresentar estas informações quando o momento autoriza que isto possa ser feito. Não é a condição de as vezes conviver diretamente com os acontecimentos, que me autoriza a dividí-los com os internautas, ou mesmo amigos pessoais. Mas penso ser importante igualmente o esclarecimento de algumas situações, porque muito se ouve e se lê como "relatos" e comentários sobre os principais episódios, que se não explicitados a luz da realidade, viram lenda.

A saída de um grande ídolo como Renato Portaluppi é um dos momentos mais importantes, pois é a principal figura esportiva da história do Grêmio, querido por todos. Se é fato que foi fundamental em 2010 na recuperação do time no brasileiro e na classificação a Libertadores, não é menos verdade que vinha tendo um 2011 desconfortável, para ele e para o torcedor, Dirigentes, jogadores, Comissão Técnica e Conselheiros.

Portaluppi nunca foi o preferido para técnico do Presidente Odone, isso é sabido, e foi mantido porque vinha dando resultados, até então com justiça. A fraca Libertadores com direito a um 3 a 0 para o Oriente Petrolero da Bolívia, um Leandro no banco na decisiva partida no Chile depois da derrota para os chilenos em casa, a entrega (e não pode ser outra a palavra) do título regional para o rival, e a manutenção de jogadores "seus" no time como Gabriel e Rafael Marques em detrimento de melhores, com os consequentes maus resultados no atual brasileirão, foram o desgastando, além de manifestações suas públicas delicadas desde o princípio.

Soma-se a isso tudo, o "método" de trabalho que utilizava baseado quase só em motivação e o contato pessoal com os jogadores, que foi trazendo desconfiança aos demais internamente quanto a eficácia obtida e que não era mais a mesma. Para ilustrar o que relato, registro que só fez 2 treinos táticos desde que chegou ao clube (a quase um ano), pois o que fazia sempre era apenas um rachão com ele jogando no time B. Será que era possível organizar o time desta forma, ensaiar jogadas, etc ?

É  realidade também que sofreu com muitas lesões no grupo, mas alguém assim mesmo conseguiria explicar a antiga insistência com Gilson, com a má forma técnica de Lúcio, Willian Magrão e Lins ? Onde ficavam Mário Fernandes, Saimon, Neuton, Pessali e Escudero ?

Após o empate com o Avaí no último jogo, fiasco contra um time lanterna da competição e com um jogador menos, o Presidente decidiu no vestiário pela sua saída. Portaluppi e Vicente Martins não desejavam a mudança, mas foram cobrados. O Presidente aceitou carregar todos os aspectos negativos da mudança do ponto de vista público, para que Portaluppi fosse ao máximo preservado, e foi então que o treinador aceitou pedir para deixar o clube.

Na quinta pela manhã Odone estava convencido de que entre os nomes que estavam a disposição no mercado, Cuca era o menos traumático e por pouco não fechou a transação. Esperar mais à noite por Dorival Junior na mesma quinta-feira foi pensado, o nome de Julinho Camargo surgiu no final da tarde de quinta. Já que o nome de Cuca não agradava à todos, aos poucos o consenso foi sendo formado em torno do nome de Julinho Camargo.

Eu gostaria de algo novo, expressei aqui minha preferência por Diego Aguirre do Peñarol, Cuca transitava naquele grupo tradicional de treinadores brasileiros que navegam de um clube a outro sem dar maiores resultados, e que ao saírem podem se dar ao luxo de ficar sem trabalhar porque ficam recebendo recisões caras e intermináveis previstas em multas contratuais, mas era o menos pior entre os disponíveis, é verdade. Contra Aguirre, o tempo de adaptação a nossa realidade fez com que o seu nome fosse deixado de lado.

Foi às 16 horas de sexta-feira que tive a confirmação da contratação de Julinho Camargo. Fiquei seriamente preocupado. A questão era de contexto político, da aceitação pública de alguém sem griffe para substituir o ídolo, o que povoaria contrariamente o imaginário dos Gremistas.

As informações sobre Julinho sempre foram as melhores, por exemplo, mesmo a escolha de nomes cabendo ao homem da beira do gramado no Beira-Rio, é conhecido no meio que o desenho do time vermelho cabia a Julinho Camargo. Um verdadeiro manager que pensa o time, seus problemas e suas soluções. Mais, Julinho começou no Grêmio, conhece profundamente o clube, suas categorias de base onde sempre foi um vencedor, um nome que une de fato o entendimento de futebol dos principais grupos políticos do Tricolor, o que também é importante.

Na realidade convence quem vence e se Julinho vencer, qualquer surpresa ou polêmica inicial estará esquecida, todos sabem disso, assim é o futebol. Com resultados contrários a tolerância será mínima com o novo técnico, isso igualmente é conhecido. Mano Menezes, Tite e o próprio Felipão são exemplos positivos do investimento em novos valores, do próprio Presidente Odone. Poletto e Simionatto trazidos por Obino são a face negativa da mesma moeda.

Julinho ao que parece já ajustou o time da orla portoalegrense, já deixou um legado importante lá e que dará fôlego a griffe que o Presidente Luigi só aceitou porque que Julinho estava no pacote. Hora do Ghost Coach tentar um voo próprio e com toda a resistência possível pela falta de griffe que tem. Terá da minha parte o seu tempo para trabalhar e a minha confiança.

Nesta segunda-feira tudo do Futmesa e do Futebol no BREAKFAST NA REDAÇÃO.

* logos e montagens by Gothe Gol

Um comentário:

Saul Martini disse...

Muito boa a coluna NO CONSELHO TRICOLOR - ESPECIAL. Parabéns e concordo contigo!